Sindrome das horas 
(que não passam)

Na maioria da empresas em que trabalhei e na maioria dos utentes por que passei, o número de horas feitas por turno ronda as dez/doze horas. Não podemos sair da casa utente para tomar um café, para dar uma volta de descompressão. É preciso ter em conta que passamos todas estas horas com pessoas que muitas vezes têm demências ou são dependentes. É raro conseguirmos parar porque os utentes querem deitar-se/levantar-se, vestir-se/despir-se; ir à casa de banho; comer/beber. 

As cuidadoras têm que ter uma paciência quase ilimitada e o número de horas é sem dúvida excessivo.

Tenho consciência que consigo manter a calma até determinada altura do dia - cinco/seis da tarde. A partir daí, começo a olhar para o relógio e o tempo não passa. 

Os turnos deveriam ser mais curtos para que os níveis de paciência se mantenham num nível que seja razoável.

Sinto este síndrome das horas que não passam com muita frequência na casa dos utentes. É pena!



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