Paralisia cerebral
Esta é já a segunda semana em que estou a trabalhar num lar em que todos os utentes têm deficiência. Maioritariamente são pessoas portadoras de deficiência motora, sendo que alguns dos utentes é autónomo em termos motores.
Nesta instituição promovem estágios para pessoas portadoras de deficiência (sobretudo mental). Estes jovens podem assim contribuir com o seu trabalho para a instituição; e,assim,poderão aprender a ter algumas responsabilidades executando tarefas mesmo que estas sejam simplificadas.
Um destes formandos foi colocado para ajudar na lavandaria. Acontece que uma das funcionárias da lavandaria não o pode ver á frente; imbirra com ele por tudo e por nada. Se ele atende o telemovel a senhora grita que não pode ser mas logo a seguir vai fazer chamadas; se ele via fumar um cigarro ela queixa-se que ele esta sempre a fumar; mas a seguir ela vai fumar; esta senhora perde o controle perante o rapaz e entra num estado de nervosismo atroz.
Dois pontos: estamos a trabalhar numa instituição de pessoas portadoras de deficiência. Não deviam os seus funcionários ter formação e preparação para lidar com esta popoulação? Impôr regras e limites sim! Mas dar se ao respeito também. Segundo ponto - esta funcionária tem um filho com paralisia cerebral. Se quer que respeitem o filho dela enquanto cidadão portador de deficiência, devia respeitar cidadãos que tambeḿ têm deficiencia.
A aceitação da diferença começa por cada um de nós em cada dia.
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