Nobres
Desde o principio do mes de Abril que voltei a dar apoio domiciliario a tempo inteiro.
Vou praticamente todos os dias a casa de uma senhora de 87 anos. Vive sozinha numa casa numa das avenidas principais da cidade. É viúva e tem uma filha que vive noutro ponto do país.
A casa onde vive é uma casa grande mas que está completamente decrepita. A pintura das paredes está a cair, há humidade por todo o lado, as casas de banho cheiram a mofo e o chão todo de madeira tem buracos feitos por ratos. (quando abrimos armarios vemos baratas a passear dentro dos tachos).
Esta casa tinha sido alugada pela sogra desta senhora (se a dona actual tem 87 anos imagine-se há quanto tempo a casa foi alugada pela sogra). Nota-se que a casa já foi muito boa! Mas actualmente é uma casa completamente decadente.
Interessante é verificar que a senhora com os seus 87 anos todos os dias se arranja para ir á rua: vai ao mercado, ao banco, ao cabeleireiro, a lojas, ao hipermercado, a costureiras...E sempre muito bem vestida e com alguma joia de valor.
Nestas andanças faz sempre questão de dizer: o meu marido pertencia a uma família nobre e com brazão!
Esta nobreza deverá estar concerteza tão decadente como a casa onde ela habita!
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