Limpeza dos quartos Hoje, na instituição de apoio a deficientes onde estou a colaborar, cumprimos as nossas rotinas com a ajuda do jovem de 20 anos com sindrome de down. Durante a manha lá fomos cumprindo as rotinas habituais, pedindo sempre a sua colaboraçao. Tudo correu normalmente até á hora do almoço. Após o almoço, foi-se sentar no chão da lavandaria. Descalçou-se e durante quase duas horas não fez nada; alegava que lhe doiam os pés. De repente, a meio da tarde o rapaz desapareceu. Onde estaria,onde não estaria? Fomos encontra-lo nos quartos dos utentes a varrer. Nota: os quartos já tinham sido limpos de manhã!
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A mostrar mensagens de novembro, 2017
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os Morreu Hoje de manha, eu e as minhas colegas da instituiçao, entramos as nove e esperamos pelo nosso companheiro com sindrome de down. Subimos ao piso dos quartos. Aqui já havia colaboradoras a dar pequenos almoços a utentes e outros estavam a ser levados para os banhos. Os quartos que iam ficando vagos iam sendo arrumados (camas feitas e roupas arrumadas). A determinada altura passou no corredor uma colaboradora da instituição; esta colaboradora empurrava uma maca apropriada para dar banho aos utentes. Em cima da maca ia uma utente embrulhada num lençol. Dirigiram se para a divisão onde se dao os banhos aos utentes. O rapaz, que nos acompanha em certas actividades na instituiçao e que tem sindrome de down, viu a utente a passar em cima da maca embrulhada num lençol e gritou: em nome do pai do filho e do espirito santo, morreu! (felizmente a viagem na maca foi só e apenas para um banho)
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Agora não posso Na instituição em que colaboro actualmente, temos tido a colaboração de um rapaz de 20 anos com sindrome de down. Este rapaz fez o 12º ano no ensino especial. Neste momento está nesta instituição para se fazer uma análise das suas competencias e ver para que tipo de formação profissional podera vir a frequentar. Ao longo do dia vai-nos acompanhando nas diversas tarefas que temos que executar. Durante a manha ajuda bem e sem grandes dificuldades. A partir da hora do almoço, não faz nada que se relacione com trabalho. Durante a tarde vai passear para o jardim, vai para o refeitório ver a telenovela, senta-se em poltronas a ler o jornal. Se o vamos chamar para vir ajudar só nos responde: por favor, agora não posso! (qundo o pai o vem buscar e lhe contamos o que se passou ele responde: isso agora não interessa nada!)
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Fechar os olhos Como tem sido hábito aos domingos, fui a casa da utente que tem o papagaio. É esta a utente que tem alzheimer já em estado grave. Quando cheguei a utente estava, como de costume, sentada na cadeira de rodas a ver televisão. Fui cumprimentá-la! Perguntei-lhe como estava! E ela disse-me: hoje vem muito bonita! Agradeci-lhe e disse-lhe: acha mesmo que venho bonita? Respondeu-me: pois temos de fechar os olhos a isso! Não sei se fiquei esclarecida!
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copo de água Na instituição em que estou agora a colaborar, há a politica de promover estágios para jovens portadores de deficência. Há uma jovem que está na cozinha; há duas que ajudam a fazer camas e nas refeições dos utentes; há dois rapazes que também ajudam a fazer camas e colaboram com a animadora na preparação de actividades para os utentes.O objectivo será o de os colocar em mercado normal de trabalho. Para além destes jovens, está na instituição um rapaz de vinte anos com sindrome de down. Este jovem fez o 12º ano no ensino especial e pretende-se ver quais as suas capacidades para poder fazer uma formação profissional e qual a área desta formação. Assim, vai ficar na instituição durante umas semanas para se analisar algumas das suas competencias. De manhã ele colabora bem nas tarefas que lhe são solicitadas. A meio da manhã telefona sempre á avó dele e diz-lhe sempre: olá vóvó! Novidades? Depois do almoço, perde a vontade de trabalhar. Senta-se no refeitóri
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inclusão Há um mes e meio que colaboro com uma instituição que se destina a pessoas portadoras de deficiência. Umas das politicas da instituição é proporcionar estágios a jovens também eles portadores de deficiencia. Não consigo entender como é que uma das fucionárias da instituição (tendo ela um filho com deficiencia motora e altamente dependente de terceiros) não aceita bem os estagiários e diz que não é paga para os ensinar as tarefas da lavandaria. Porque é que os outros são pagos para tratar do filho dela? e
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Sindrome de down Na instituição onde trabalho, há a politica de tentarem incluir jovens com deficiência no exercicio de algumas tarefas. Há jovens que fazem cursos de formação em diversas áreas e depois são colocados em estágio. O jovem que nos apareceu no nosso serviço tem 20 anos e acabou o 12º ano do ensino especial.É um rapaz com sindrome de Down, tem um grande sentido d humor e é super rigoroso a cumprir certas tarefas. Executa-as na perfeiçao. Foi colocado ali porque se pretende analisar em que área é que podera vir a fazer formação profissional. Pretende-se que vá, então, executando tarefas simples mas que não atrase as tarefas que as funcionárias têm que cumprir. Puseram-no a ajudar a fazer as camas onde dormem os utentes da instituição (sempre acompanhado por uma fucionária) e à tarde vai ajudar a dobrar toalhas de rosto e lençois de banho e dobrar meias.e Durante a manhã aguenta bem a fazer camas (sempre acompanhado) e executa a tarefa com bastante ri
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Cara bonita Hoje voltei a casa da utente onde estive ontem - utente com alzheimer muito avançado. Cumpri com os rituais de sempre: jantar, casa de banho, vestir pijama e lavar os dentes e cama. A meio do jantar a utente disse-me: hoje vens com uma cara muito bonita. Acha? Perguntei-lhe! Respondeu-me: deixa lá, o que te digo a ti não digo aquela!
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Não faça fitas Ás vezes ao fim de semana, ainda vou fazer serviços de apoio domiciliario. Hoje fui a casa da senhora que tem alzheimer já em estado avançado e que tem como companhia o papagaio. Estava bem disposta quando cheguei! Preoarei-lhe o jantar, arranjei o quarto para a deitar, preparei a fralda para lhe pôr e fui buscar a medicação para lhe dar. Comeu muito bem ao jantar e eu resolvi fazer reforço positivo; disse-lhe que estava muito contente porque tinha comido tudo e comecei a mandar-lhe beijos. Resposta dela: não seja fiteira! Ainda por cima o comprimido para dormir deu efeito rápido demais e tivemos que ser três pessoas a deitá-la.